Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), foram arrecadados US$ 155,9 milhões entre janeiro e dezembro, alta de 43% em relação ao ano anterior, com envios chegando à marca de 76,6 mil toneladas, crescimento de 55,6% na mesma comparação.
No geral, merece destaque o desempenho do primeiro semestre, período em que, anteriormente, os volumes eram pouco expressivos. O segundo semestre de 2021, por sua vez, foi muito desafiador para as exportações de uvas frescas, tanto em relação às diversas dificuldades logísticas relacionadas à falta de contêineres, quanto à baixa demanda europeia durante o mês de setembro – período em que é esperado um bom escoamento. Com a janela de embarques reduzida, os envios da segunda metade do ano se concentraram nos meses de outubro e novembro, mas o volume de uvas de mesa brasileiras comercializado na ocasião foi 41,1% maior que no mesmo período de 2020.
Com o mercado interno desaquecido e a valorização do dólar e do euro frente ao Real, a exportação pode continuar como um segmento atraente em 2022. Porém, produtores do Vale do São Francisco (PE/BA) devem ter um desafio adicional: o cenário climático deste ano – que pode limitar o volume e a qualidade das frutas disponíveis, principalmente no primeiro semestre.
Cepea/Hortifruti
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